Guerra entre si
Eu vi a notícia enquanto ia ao trabalho, estavam
procurando pessoas para fazer a primeira clonagem humana. Fiquei surpreendido
que haviam conseguido, já tentavam isso há anos. Ao mesmo tempo na rua vi uma
placa avisando aos que estavam interessados em participar da experiência para
procurar o hospital mais próximo.
Quando cheguei ao meu trabalho, percebi que havia
dois homens de terno preto falando com o meu chefe. Achei que era uma reunião
até que meu chefe apontou para mim e os homens saíram de sua sala. Os dois
andaram até a minha mesa, pararam na minha frente e perguntei o que estava
acontecendo.
Os dois falaram que eu havia sido escolhido para o
teste de clonagem. Fiquei olhando para os dois com cara de quem não estava
entendendo nada, enquanto eles falavam que eu tinha um bom físico, bom porte
mental e que eu aguentava o processo de clonagem.
Eles mandaram eu me levantar e os seguir, chegando
até o saguão do prédio e na rua havia um carro preto. Falaram para eu entrar e
que lá dentro as minhas dúvidas seriam esclarecidas.
Quando entrei não tinha ninguém apenas um tablet ao
meu lado, pensei que tudo isso poderia ter sido um assalto e eu sequestrado. Senti
muito medo quando percebi que o tablet ao meu lado começou a piscar.
Um cientista apareceu na tela e me disse que o
processo poderia doer e que o clone seria diferente de mim, ele seria o meu oposto.
Quando o tablet desligou fiquei pensando o que aconteceria.
O carro parou, um guarda abriu a porta e me puxou. Ele me mandou
colocar uma roupa e me preparar. Depois, entrei em uma sala e depois dentro de
uma máquina. Ela se fechou, senti uma dor forte e muita luz apareceu.
Saindo dessa máquina vi várias pessoas me olhando e
outra máquina ao lado. Ela também se abriu e saiu alguém exatamente como eu. Fiquei
perplexo e assustado, os médicos e cientistas vieram me examinar e examinar o
outro eu. Falaram que a operação tinha sido um sucesso e também explicaram
várias outras coisas.
Depois de um tempo vi uma noticia que um banco
havia sido roubado e o surpreendente foi que quem roubou o banco fui eu, a foto
do assaltante era uma foto minha. Os policiais vieram até minha casa e me
prenderam. Na delegacia vi que havia vários outros roubos cometidos por mim, tive
que explicar tudo e entenderam. Fui solto e falei que se ele era eu, eu poderia
ajudara achar.
O engraçado dessa história era que eu estava quase
que em guerra comigo mesmo. Foi aí que eu entendi o que ele queria dizer com
diferente. O que sei é que eu não quero outro eu colocando a culpa em mim por
aí pelo que eu não fiz.
Pedro Pereira - 8ºB