quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Frederico e Marieta

Um reino muito distante era governado pela família Saturno, e ao lado, a família Plutão. Eles se odiavam, mas os filhos se amavam.
Um dia, a família Plutão deu uma festa de aniversário da sua querida princesinha Marieta, que ia fazer 16 anos. O príncipe de Saturno ficou sabendo da festa por um passarinho. 
Eles começaram a se amar mas, mas os pais nem um pouco, mas eles não estavam nem aí.

Giselle Borges - 4º Ano B

*Narrativa curta, proposta em uma atividade interdisciplinar, envolvendo as disciplinas de Artes e Redação. 
Clique para ver em tamanho maior

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

O assassinato

Eu estava na aula, esperando ansiosamente o sinal tocar. Er aula de geografia, uma matéria que eu realmente não gostava. Finalmente, tocou o sinal de ir embora e fui voltando para casa à pé. 

Andar pela rua de noite era assustador. Estava escuro e fiquei com um pouco de medo. Cheguei em casa, minha mãe me abraçou e depois me perguntou como havia sido meu dia no colégio. Eu não queria ficar falando muito, então disse que tinha sido um dia como todos os outros. 

Fui para o meu quarto e logo peguei o celular e comecei a mexer. Fiquei um pouco preocupada porque meu pai ainda não tinha chegado do trabalho. Alguns minutos se passaram, vi meu pai estacionando o carro pela janela, fiquei um pouco mais tranquila, mas estranhei um pouco, pois ele sempre entrava no meu quarto e dava um beijo na testa, o que não fez.

Saí do meu quarto à procura de meu pai e minha mãe, não sei o que tinha acontecido, mas eles pareciam muito tristes. Meu pai então falou que nosso amigo, que era como parte da minha família, havia falecido no dia anterior, ao meio-dia. Ele era muito legal, queria conhecer o mundo inteiro e no momento de sua morte estava na Austrália, do outro lado do mundo. Ninguém poderia comparecer ao seu enterro.

No começo fiquei normal, mas com o tempo passando comecei a ficar triste e com saudade. Um dia pensei que, com minhas economias, poderia ir para Austrália e colocar pelo menos algumas flores em seu túmulo. 

Já tinha a ideia toda pensada, comecei a prestar mais atenção nas aulas de inglês, para me comunicar com os australianos. O dia chegou, peço autorização para os meus pais e foi muito difícil, tive que implorar, mas consegui! Só que tinha uma condição: a viagem aconteceria depois do meu aniversário, já que eu completaria 18 anos. 

Demorou um pouco, mas aqui estou, na Austrália. Fui para a delegacia com uma mochila nas costas, na minha mão a foto do meu amigo. Perguntei sobre ele, perguntei como ele morreu, mas o delegado disse que havia sido de alguma doença. Só que eu não acreditei. Saindo da sala do delegado um outro policial veio em minha direção.

O policial disse que o caso não tinha sido completamente resolvido, me mostrou até a ficha do meu amigo, não tinha quase nada, só o nome e o endereço da casa dele. Então resolvi ir até o endereço e perguntei aos vizinhos o que eles sabiam. Todos disseram que não viram nada, mas um disse que escutou gritos na noite de sua morte e eu logo pensei que podia se tratar de um assassinato!

Comecei a procurar pistas, fiquei muito tempo procurando e descobri que meu amigo na verdade havia sido envenenado com um um veneno que quase não deixava rastros. Por algumas câmeras das ruas, vi que no momento de sua morte a janela estava aberta e alguém tinha atirado com uma arma o dardo de veneno que pegou bem em seu peito. Nas fotos que o policial me mostrou, já com o corpo morto, estava uma cicatriz bem em seu  peito. 

Então pensei: "quem poderia entrar na sala onde o corpo estava? O que ele fez para ser morto desta maneira?". Fiquei um bom tempo pensando e como um flash lembrei que certa vez meu amigo tinha dito que tinha um amigo delegado na Austrália. Desconfiei do delegado que eu tinha conhecido, fui até outra delegacia e contei tudo o que eu sabia. Os policiais investigaram e viram que eu estava certa, então prenderam o delegado. Eu finalmente consegui ir ao túmulo do meu querido amigo com as flores que ele tanto gostava. Fiquei triste, mas sabia que agora ele descansava em paz. 


Iris Sedna
6ºB

Racismo na metrópole

Um menino lindo por fora e por dentro, mas que nem sempre teve a beleza reconhecida. Negro. Seus olhos transbordam esperança e seu rosto estava sempre tomado por um sorriso encantador - embora nem sempre verdadeiro. Marlon sempre foi especial, ele sempre teve uma facilidade muito grande em esquecer do que não lhe fazia bem. Talvez tal "dom" se devesse ao fato da inúmera quantidade de coisas que ele era obrigado a esquecer, pois não lhe faziam bem, o que mais doía era a pessoa que lhe machucava. 

Luíza, a menina mais linda do mundo, vista pelos olhos dele. Pena que nunca lhe daria uma chance. O motivo? Todos voces já sabem: ele era negro. Certo dia, na escola, a professora perguntou a todos os alunos se eles tinham um sonho e qual era. Uns ficaram quietos, outros responderam. Marlon, como sempre, se perdeu em seus próprios pensamentos. É claro que ele tinha um sonho, ele queria ser médico, assim poderia ajudar todo mundo. A aula acabou, ele estava terminando de guardar seu material, quando é pego por Luíza:


_ Ei, Marlon! - ela chama, do meio do grupinho - Você tem um sonho?


O menino, confuso e surpreso pela abordagem, pisca algumas vezes tentando assimilar a pergunta e assente. 

_ No mínimo deve ser ter uma gangue de "trombadinhas" como você! - ela ri, sendo acompanhada pelas outras crianças. E continua - Pretos não sonham! Vocês não tem esse direito! - ela diz e sai seguida pelas risadas. 

Aquela havia sido a gota d'água. Entre sorrisos falsos, piadas de mau gosto e lágrimas teimosas, ele decide que chegou a hora. 


7º, 8º, 9º ano. 1º, 2º e 3º colegial. Cursinhos. Namoro. Faculdade. Nossa! Ele passou! Anos de estágio e agora emprego garantido. Noivado. Casamento e viagens para o exterior, ele sem dúvidas se tornou um excelente profissional.


Hoje, depois de 20 anos, sentado em sua mesa à espera do próximo paciente, ele reconhece Luíza aos prantos na sala ao lado. A então publicitária tinha descoberto há pouco um tumor no cérebro e, desesperada, foi procurar a ajuda de um dos melhores cirurgiões do país. 

Um misto de surpresa e vergonha tomam a face de Luíza ao entrar na sala do 'tal' cirurgião e se deparar com Marlon. Ele lança um sorriso acolhedor à paciente. Eles iniciam a consulta e ela finge não reconhecê-lo. A cirurgia para remoção do tumor é marcado e a equipe é escalada.

O dia chega e Marlon se prepara. Faz uma das melhores cirurgias de sua vida e faz questão de não cobrá-la. Ao saber que estava curado, Luíza sorri e agradece, mas antes de ser liberada, ele a para:

_ Luíza, você lembra na 6ª série, quando me perguntou se eu tinha um sonho e disse que pretos não sonham? Sabe o que eu aprendi nesses dez anos de carreira? Que sonhos não tem cor! 


Carolline Bittencourt
8ºB 2016

sábado, 8 de outubro de 2016

Os melhores amigos

Meu nome é Maylla e de todas as informações que eu daria a alguém, não poderia deixar de falar do Billy. O nome dele na verdade é Rafael, mas eu o chamo de Billy.

Nós somos amigos desde que eu nasci, ele é meu vizinho e nossas mães já eram amigas bem antes da gente nascer. Crescemos juntos, estudamos na mesma escola a vida toda, nos víamos todos os dias no colégio só na hora do recreio, porque ele era de outra sala, mas tinha a mesma idade que eu.

Quando saíamos da escola, eu ia para a casa dele e a gente ficava brincando no quintal. No verão, a gente ficava na piscina até tarde e quando era mais ou menos oito horas íamos jantar, ou na casa dele, ou na minha casa, e depois continuávamos a brincar até minha mãe me chamar pra dormir. Eu sempre pedia pra ficar mais uns minutos e ela sempre acabava deixando, pois ficava conversando com a mãe dele. 

A gente foi crescendo, mas era difícil acabar com essa nossa rotina de nos vermos e brincar todos os dias. Nos finais de semana, a gente ia para a praia que era uma coisa que ás vezes também fazíamos durante a semana, pois morávamos bem perto do mar. Além disso, logo ali perto, no sentido contrário do mar, tinha um lago que também gostávamos muito.

A gente tinha outros amigos, mas com o Billy era diferente, eu gostava de brincar, falar com ele, podíamos ficar um ano distantes, mas quando nos víssemos íamos continuar tendo assunto. 
Quando nós fomos para a faculdade acabamos nos vendo menos, mas continuávamos mantendo o contato, principalmente durante a noite, pois era só pular o muro. 

Estou escrevendo esse texto poia a saudade dele está muito grande. Ele se casou e foi morar muito longe! É bom ter essa foto de quando éramos crianças, fico lembrando dos bons momentos que tive com ele, que com certeza foram os melhores da minha vida!

Mirela Braga
6ºB - 2016

Inspirados pelas imagens escolhidas, os alunos foram convidados a criar uma história empolgante, que usasse a imaginação. Esta foi a foto escolhida pela autora do texto:


A vida é feita de escolhas

Há anos nascia um menino que aparentemente tinha saúde perfeita. Na escola, ele era perturbado, apesar de muito inteligente. Era brincalhão, mas ao mesmo tempo não sentia nada por absolutamente ninguém. Ele não chorava, só sentia o ódio, a raiva, não havia nenhum sentimento, nem remorso pelas coisas que fazia. Com o tempo, descobriram que ele era um sociopata, mas o menino decidiu que queria mudar, pois não queria mais falar "eu te amo" para a própria família sem realmente sentir nada. Ele sempre se perguntava em pensamento o porquê de ter nascido daquele jeito e apesar de já saber a resposta, não queria aceitar.

Ele era capaz de tudo, mas sempre pensava e planejava antes de fazer qualquer coisa, o ódio dentro dele subia ainda mais quando achava que corria riscos, então sempre observava tudo e se controlava ao máximo para não humilhar ou bater em alguém. Ele era louco o suficiente para enfrentar quantas pessoas fossem.

Depois de um tempo, com terapias e remédios ele conseguiu controlar o que sentia, porém continuava não conseguindo ter bons sentimentos por ninguém, nem sentindo remorso. De vez em quando ele ainda tinha surtos. Cera vez, um médico psiquiatra lhe disse que ele tinha uma escolha: continuar o tratamento e ser alguém normal ou continuar sendo um louco que podia matar a qualquer momento. Ele nem pensou, aceitou o tratamento. Depois de dois anos em uma clínica de reabilitação, voltou a ser como uma pessoa normal, decidiu que iria participar da equipe de ajudantes da clínica e sua vida foi melhor a partir de então.


Grégori Perez
8ºB 2016

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Uma Grande Campeã

Eu, Dandara, vou contar uma história com um começo muito triste, mas com um final muito feliz!

Eu estava trabalhando na maternidade e fui chamada na sala de parto. Realizei um parto que durou dez horas e nele nasceu uma menina linda, porém ela não tinha duas pernas, e ao mostrar para a mãe, ela acabou chorando muito.

Levamos a mãe para uma ala do hospital, enquanto a bebê acabou indo para outra, recebendo cuidados especiais. 

No dia seguinte, fomos fazer uma consulta com a mãe e ela havia desaparecido, deixando apenas um bilhete que dizia: "Não aceito essa filha! Foi o pior castigo que Deus me deu, eu a odeio!"

Fiquei muito chocada! Como uma mãe seria capaz de largar sua própria filha? O bebê foi encaminhado para um orfanato, mas num último instante eu não deixei que o levassem e adotei a menina. Coloquei nela o nome de Jéssica Vitória e cuidei muito bem dela. 

Quando Jéssica completou quinze anos, a levei de cadeira de rodas até o estádio de ginástica artística. Ela gostou muito, mas me disse uma coisa que cortou meu coração:

_ Eu queria tanto ser uma ginasta, mas não posso, pois nasci com esse problema que me impede de ser. 

No dia, fiquei muito pensativa e então tive uma grande ideia: levá-la para o centro cirúrgico para colocar pernas robóticas. Já era hora de arriscar! Passados alguns dias, levei Jéssica ao centro cirúrgico e as pernas foram implantadas. Jéssica teve que passar por um ano de adaptação para se sentir bem com suas novas pernas.

No seu aniversário de dezesseis anos, a levei até a escola de ginástica para deficientes físicos. Ela entrou muito feliz e orgulhosa, assim como eu! 

Depois de cinco anos na escola e depois de muitos treinos, Jéssica foi convidada a participar de uma competição, na qual ela ficou em terceiro lugar! Ela ficou muito feliz. Em meu pensamento naquele momento, lembrei que Jéssica tinha passado por tanta coisa e nunca deixou de lutar e sorrir. Mesmo sendo bronze, para mim ela é uma eterna campeã!

Dandara
6°B

As Olimpíadas do Rio

Pela primeira vez as Olimpíadas ocorreram no Brasil, o governo estava ansioso pela chegada dos turistas à "Cidade Maravilhosa" e o povo se contradizia a quase todo instante. Agora, eis a questão: será que o Brasil estava preparado para sediar as Olimpíadas do Rio?

Como já foi dito, o povo se contradiz toda hora, alguns são a favor de que ocorresse aqui, argumentando que isso mudaria a imagem do Brasil perante os gringos, enquanto outros preferem defender a tese de que nós não estávamos preparados política e economicamente para tal recepção. A verdade é que o povo não sabe mais em quem acreditar, de certa forma a Olimpíada uniu o povo brasileiro e simbolizou a importância do esporte, mas fica difícil pensar nisso enquanto sua escola está em greve ou quando você se encontra há mais de mês na fila de espera em hospitais públicos.

É errado dizer que não achei um absurdo a quantidade de dinheiro gasto e o quão mal ele foi investido, mas de certa forma foi até bom. O Brasil se juntou para assistir e torcer pelos jogos olímpicos e reacendeu uma pequena chama de esperança de que juntos somos mais, que o povo brasileiro vai vencer, não importa qual for a crise. Somos gigantes, essa é a nossa natureza, e deveríamos ser movidos por amor e esperança. Infelizmente isso nem sempre ocorre, pois quanto maior é o sonho de sair da crise, mais impostos são cobrados. É como estar submerso e precisar urgentemente de ar, mas cada vez que você chega mais perto da superfície, o preço das coisas aumentam e algo como inflação, violência e divisão social vem à tona, causados pelo mesmo motivo que faz a família se juntar no sofá para ver o Michael Phelps nadar.

Não tem como pensar em Olimpíada sem pensar no quão pior a situação brasileira ficará depois dela. Eu não concordo com sua realização, acredito que tal evento não deveria ter acontecido no Brasil, pela quantidade de problemas que ocorreram e ocorrerão decorrentes deste evento.  

Carolline Bittencourt
8°B - 2016

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Um objeto louco? Louco pela dona!

Como você pôde fazer isso, me trocar por outro?! Eu fui o fone de ouvido mais fiel que você teve, dentre aqueles três que tinha. Todos eles pifaram antes mesmo de alguns meses e eu firme e forte, durei quase quatro meses, quando você me abandonou e partiu meu coração!

Vivemos todos aqueles momentos para você fazer isso... é como diz aquela música: "êêê, infiel / estou te expulsando do meu coração / assuma as consequências dessa traição!". Eu te levei em todos os lugares que mais precisava, te consolei, a fiz chorar nesses meses que estava aqui. Você é louca ao mesmo tempo que está triste, começa a rir e a dançar. Você é bipolar, não!? Mas eu te aguentei...

E todos aqueles dias quando acordava cedo e estava com muito sono e precisava sair pra comprar pão? Eu, somente eu, te animava, enquanto todos estavam dormindo. Só quero ver agora como vai se animar pelas manhãs com aquele amiguinho por quem você me trocava... um tal de Netflix. Pelo que eu sei, não dá pra levar televisão pra padaria!

Fico lembrando aqui do dia que você foi tomar banho e colocou a rádio em alto falante e caiu no box do banheiro! Bem feito, não quis me usar, me trocou pelo alto falante! Logo eu, que te fiz sentir vários sentimentos com as músicas, fazia você se animar, rir, dançar! Sei que também te trouxe vários problemas, como quando você não escutou sua mãe falar pra arrumar a casa, mas valeu a pena! E tudo bem, também, porque eu tinha que te escutar repetindo aquela músca "carry on, carry on" tantas vezes que você até me irritou! Não parava!

Estive com você também em lugares que não queria estar! Eu era sua salvação quando você ficava sozinha - ou quando se arrumava! Querida, ou você se arruma, ou dança, não tem como fazer os dois ao mesmo tempo, fica a dica!

Eu era louco por você, na verdade ainda sou, apesar de você ter me quebrado e abandonado. NEsse pouco tempo, percebi que você é uma pessoa louca, que só canta e é desastrada, mas que chega a ser engraçada! É uma loucura querer você de volta, é preciso muito amor e paciência mesmo!

Camila Saes
8ºB

Um dia cheio de aventura

Estava eu lá, ajudando o meu irmão a caçar Pokémon. Eu não queria ajudá-lo porque estava assistindo pela televisão um jogo, que acontecia na arena das Olimpíadas. Quem quer caçar Pokémon, quando está acontecendo um jogo no seu próprio país? Bom, querendo ou não, eu fui! E foi naquele dia que aconteceu uma coisa muito, mas muito ruim comigo!

Eu e meu irmão estávamos em uma praça, na frente de casa, ele no celular e eu olhando a paisagem. Do nada, não sei de qual lugar, apareceu um homem bem esquisito! Ele mandou o meu irmão dar o celular, só que o turrão não quis dar, porque bem naquele momento apareceu um Pokémon lendário. Só que o homem mal encarado tirou uma arma de dentro da blusa e eu me desesperei! Entrei no meio do meu irmão e do homem, só que o bandido me mandou sair, me empurrando muito forte! Acabei batendo a cabeça e desmaiando.

Agora, estou no hospital. O homem me empurrou de uma maneira que acabei quebrando o braço! No final das contas, meu irmão me contou que deu o celular e começou a me sacudir, para ver se eu acordava. Eu fiquei bem, mas acabei odiando esse jogo e meu irmão, por ter esperado tudo aquilo acontecer para entregar o celular!

O pior é que vou ter que ficar com gesso no braço por três meses! E ainda foi com o braço direito, o que quer dizer que eu não vou poder escrever nem estudar direito! Ainda não acredito que tudo isso aconteceu por causa de um jogo e um menino viciado.
Mas enfim, eu sei que vou ficar bem e já contei toda a história então.... FIM!


Gabriela Pereira
6ºB

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Eu não me arrependo!

Eu tinha entre 14 e 15 anos, não sei ao certo. Meus pais estavam em uma fase complicada no casamento devido à crise financeira que os afetou. Eu e meu irmão mais velho tínhamos brigado feio na semana anterior, não sei dizer se fiz o que fiz pelo fato de estar cansada da situação, ou porque sou louca e me descontrolei.
Meu pai, que não trabalhava perto de casa e não tinha muita afinidade comigo e com meu irmão resolveu que queria passar um tempo com os filhos - embora eu ache que ele só queria se aproveitar para ganhar nosso apoio na briga com minha mãe (desculpa, pai! Eu te amo, mas não sou burra!). Minha mãe não queria nem falar com ele, mas acabou deixando.
Fomos para o apartamento onde ele estava morando, na cidade vizinha, lembro-me inclusive que Daniel quase me bateu por querer ir no banco da frente. Meu pai, que nunca foi de ter muita paciência, quase amarrou os dois no banco traseiro. Já havíamos começado mal. Daniel resmungou o caminho inteiro, como se tivesse 10 anos.
Mas enfim, papai deu algum dinheiro que estava guardado, fomos ao shopping e ao cinema. Estávamos na barraquinha de churros, que eu quase matei pra comprar, quando aconteceu.
Meu pai sempre foi um homem muito bonito e bem apessoado, assim como os filhos, diga-se de passagem. Mas voltando, eu estava comendo meu delicioso churros ao lado do meu irmão emburrado, que mexia no celular no banco da praça quando uma mulher chegou e beijou meu pai. Meu pai. Eu assisti à cena petrificada. Ela tascou um beijão nele e foi aí que lembrei de minha mãe e suas suspeitas de que meu pai a traía. Até achei que era loucura, mas ele não afastou a loira alta, que tinha idade para ser sua filha. Senti um nojo enorme. Sabia que meus pais não estavam mais juntos como casal, mas minha mãe ainda o amava e os papéis do divórcio ainda não tinham sido assinados. Eu achei que ainda havia esperança, então com isso em mente, não pensei duas vezes, levantei antes de Daniel e esbocei um sorriso falso e irônico.
Meu pai ficou branco, sem saber o que dizer e a mulher ficou ainda mais branca que papel sulfite. Lembro das exatas palavras que eu disse a ela: “Você deve ser a criança que meu pai está adotando... ou é uma amante qualquer?”.
Pronto, esta foi a deixa para uma briga enorme, mas que acabou funcionando. A mulher foi embora e tempos depois meus pais voltaram. Hoje sei que não devia tê-la tratado daquele jeito, foi imaturo. Mas foi marcante e afinal, eu era jovem, jovens fazem besteiras. No caso, a besteira deu certo.

Moral da história: faça uma loucura infantil se for por uma boa causa.

Isabella - 8°B 2016 

Jovens na balada

Música alta, gente se pegando, uma galera bêbada brigando e eu vendo isso tudo sem muito o que fazer por causa do sono e vendo meus amigos desaparecidos naquilo tudo.
Comecei a avaliar aquelas coisas. Para que uma música tão alta? Isso até é aceitável, adoro música alta. E tem também as pessoas se beijando, parece que é mais para chamar atenção do que qualquer outra coisa e logo depois trocando por outra pessoa, e depois por outra, o que é bem desnecessário. Também tem os bêbados, como não falar deles? Os palhaços do circo, a atração principal, falando alto, brigando por motivo nenhum, fazendo as pessoas rirem deles.
Tirando essas coisas e o fato de eu estar sozinho nisso tudo, até que é divertido ver acontecer, bem melhor do que ficar sem fazer nada. Agora, qual o motivo desse cubo em que me encontro? Acho que só serve para ganhar dinheiro das pessoas que querem esquecer um pouco da vida. Algumas delas não devem nem aproveitar isso porque a realidade provavelmente bate em suas caras, com um assaltante levando suas coisas, mas somos brasileiros, sempre acabamos conquistando as coisas de novo!

Finalmente, chegaram! Já estava cansado de ficar sozinho. Enfim em casa, onde não tenho nenhuma dessas coisas, mas tenho uma das melhores já inventadas: a cama!

Gabriel Siqueira
8°B - 2016

terça-feira, 3 de maio de 2016

            Sou um sobrevivente
            Aconteceu num 1º de Abril, mas infelizmente não é mentira. Eu estava indo a uma festa de aniversário toda tematizada para o dia da mentira e no caminho eu passei na frente de uma delegacia. Maldita foi a hora que eu decidi cortar caminho! Bandidos vieram atacar a delegacia pela morte de um traficante e eu me encontrei no meio daquele desastre.
            Os bandidos vieram pra matar todos, porém fizeram todos de refém, inclusive eu.  Eles iam matando todos um a um, até que chegou a minha hora.
            Extremamente apavorado, minhas memórias estavam circulando na minha cabeça, todos os meus amigos, namorada, família e minha mãe querida que tinha vencido recentemente uma luta contra o câncer. Por algum milagre os bandidos decidiram não me matar, pois me reconheceram. Eu jogava futebol, basquete e outros esportes com as crianças que moravam na mesma favela dos bandidos e eles me reconheceram.
             Logo que eles estavam saindo, um dos bandidos enfurecido, voltou e me rendeu novamente, alegando que eu havia chamado os policiais. Mesmo eles tendo confiscado meu celular, ele acabou me dando um tiro, que pelo seu estresse, não me acertou em um ponto vital, porém me fez desmaiar. De qualquer forma, fui o único sobrevivente de mais uma chacina, infelizmente tão comuns nos dias de hoje. 

Por Derick Araújo
8ºB
            De repente num castelo velho

             Eu acordei em um velho castelo, não me lembrava de nada, só queria saber onde eu estava e o que tinha acontecido. No começo pensei que estava numa casa velha, mas depois me toquei que estava em um castelo muito velho, os pisos pareciam que estavam soltos e ouvia muitos barulhos que pareciam de pessoas gritando, além de alguns ruídos das portas e coisas quebrando. Confesso, eu era bem “durona”, mas eu fiquei com medo, pois nunca tinha estado lá antes.
            Percebi que o castelo era bem alto e que não estava sozinha. Percebi também que não era um castelo igual ao dos contos de fadas, era um castelo meio assombrado. Saí do quarto e vi que tinha um corredor e no final tinha uma escada muito alta e velha. Fiquei com medo, mas precisava achar a saída e comecei a descer. Foi meio assombroso, tinha alguns degraus quebrados e dava pra saber que alguém que estava ali havia pisado e morreu. Cheguei lá embaixo e vi tudo escuro, só iluminado pela luz que entrava pelas janelas. Vi que era uma sala antiga e tinha duas portas, uma era a da saída.
             Fui correndo até a porta e quando cheguei lá vi alguém vindo em minha direção. Não deu tempo de fazer nada, uma mulher chegou e tampou minha boca, me impedindo de falar. Desmaiei, pois estava com muita fome e quando acordei percebi ainda os mesmos barulhos de antes, mas não sentia a presença das pessoas.
            Descobri que os barulhos vinham do porão do castelo e desci lá sem querer que ninguém me visse. Quando cheguei lá a porta estava fechada, mas não trancada e só dava para abrir por fora. Sem querer, bateu um vento e a porta fechou! Estava trancada lá dentro, não tinha mais como fugir! Fui andando mais e descobri que também havia várias pessoas lá dentro.
            Eles perguntaram se eu estava bem e eu perguntei o porquê de elas estarem lá. Elas me disseram que essa mulher sequestrou todos eles na casa deles. Disseram que ela era louca, que perdeu os filhos e por isso sequestrava as pessoas.
            Descobrimos que dentro de alguns armários tinha bombas e coisas do tipo. Abrimos e acionamos as bombas, e com muito custo, conseguimos fugir. A mulher estava dormindo e não veio atrás de nós, mesmo com o barulho da explosão. Descobrimos que estávamos muito longe de qualquer lugar, andamos durante muito tempo até encontrarmos uma carona no meio da estrada.

Mirela Braga - 6ºB 2016

sexta-feira, 18 de março de 2016

 O trem

Minha mãe e meu pai falam para mim que escola é perda de tempo e que trabalhar no lugar de ir pra escola é melhor. Eles não se parecem nada comigo e os meus outros quinze irmãos também não.          
 Eles nunca me deixam sair de casa para brincar ou ir para a escola igual as outras criança da rua que brincam e vão para a escola. Eu sempre quis ir para escola desde os meus cinco anos de idade até os meus onze anos. Queria aprender,estudar as coisas igual as outras crianças.
Atrás de casa sempre passa um trem e eu sempre quis saber para onde ele vai? Por que? E o que tem dentro dele?
Até que um dia saí de casa sem fazer barulho com uma mochila às 03:00 da madrugada, a hora que passa o trem e pulei dentro do trem.Quando abri os olhos vi que tinha livros e muitos livros dentro do trem.
Apesar de nunca ir para a escola aprendi a ler com os meus pais, pois precisava saber ler os pedidos dos sapatos para fazê-los.E então dentro do trem peguei vários livros e comecei a lê-los.
Nunca imaginei viajar para tantos lugares e descobrir tantas coisas dentro de livros, o primeiro livro que li se chamava "O grande sábio" era pequeno, mas para mim era gigante, pois aprendi tanta coisa nele e senti alegria, felicidade e descobrir o que é rir, já que não sabia.
E também li outros livros que me levaram para lugares estranhos, lindos, tristes e conheci pessoas, animais, etc.
Era tudo lindo até que eu escutei um barulho horrível. Foi nessa hora que peguei um livro e coloquei dentro da minha mochila e corri para me esconder em um vagão do trem vazio e ninguém me achou.
O trem começou a correr e quando passou perto de casa pulei dele e já era de noite, ninguém havia percebido que fugi de casa.
E então daí em diante a cada mês pulava no trem para aprender, viajar e descobrir mais lugares.



                                                                                Camila Magalhães Martins Saes – 8º B

quarta-feira, 16 de março de 2016

A família de gatos

                Era uma vez um mundo onde só havia animais, mas não eram animais normais, todos os animais eram falantes. Tinha várias famílias nesse mundo, principalmente famílias de gatos. Nesse mundo, tinha uma família de gatos muito feliz com Gata Mãe, Gato Pai, Gato filho e Gata filha.
                Em um belo dia a família de gatos estava se arrumando, os pais estavam indo trabalhar e os filhos indo para a escola, quando o celular mágico do gato tocou. O celular dele era pequeno e tinha um negócio que coloca na cabeça, tipo aqueles fones que tem microfone. Enfim, era o Senhor Elefante, seu chefe.
                O Senhor Elefante fala:
                _ Gato Pai, antes de ir para sua sala, passe na sala do Gusta e peça para ele os documentos.
                _ Pode deixar, chefe!
                Então ele desligou, e a Gata Mãe foi levar os filhos para a escola e já ia dali direto para seu trabalho.
                Na escola, os gatinhos estavam muito animados, porque na Educação Física, eles iriam jogar futebol.

                De noite eles jantaram, contaram sobre o dia deles e foram dormir. Os pais deram beijos de boa noite em seus filhos e foram dormir, felizes para sempre!  

* Nesta redação, os alunos tinham que criar uma narrativa que apresentasse um celular mágico, um gato falante e um jogo de futebol. 

Nicole - 6ºB 2016

Os alienígenas

                Hoje ocorrerá o tão esperado lançamento do foguete Magnum V e eu, o condecorado piloto Johnson Cena, fui chamado para fazer aprimeira expedição com cem pessoas para Mercúrio, um marco histórico para o ano de 2179.
                Já dentro da nave eu estava me comunicando com a Torre de Controle sobre os sinais recebidos de Mercúrio, se poderiam ser do Magnum II, e eles disseram que era impossível, pois a nave havia sido desintegrada por uma estrela que atingiu Saturno.
                Quando o foguete já estava sendo lançado meu copiloto disse que suspeitava que algo nessa missão iria dar errado e que sentia muito medo. Então eu disse para ele ficar calmo, que tudo daria certo e que todos voltariam a salvo da expedição.
                Logo que chegamos em Mercúrio, avistamos pequenos animais, como cães espaciais muito dóceis, pareciam ter medo de algo, porém não de nós. Então,como planejado, começamos a coletar pedras, areia e outros resíduos do planeta para análise.
                Então, quando todos haviam embarcado na nave, eu vi um ser estranho se aproximando. Um Alien imenso, muito parecido com um filme de uns duzentos anos antes, e vi que todos os cãezinhos entraram na nave.Eu fiz o mesmo, zarpamos para a Terra novamente e nunca mais ouvi relatos sobre esse Alien.

Dérick Araújo - 8ºB 2016 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O Susto

         Eu estava morrendo de medo. Naquele escuro do quarto não conseguia enxergar nada. Uma gota de suor escorreu pela minha testa e meu cachorro Milú veio debaixo das minhas pernas. Foi quando ouvi o barulho... de uma pessoa andando em direção ao meu quarto. Na hora só pensei em pegar meu cachorro e me esconder junto com ele embaixo do cobertor. O barulho estava quase chegando no meu quarto, quando ouvi o grito de uma pessoa e me assustei tanto que comecei a chorar bem baixinho.
         Aos poucos, comecei a me acalmar e não ouvia mais nada. Parei para pensar e cheguei a conclusão que estava imaginando coisas. 
         Quando estava saindo do cobertor:
         _ Ahhhhh! - gritei. 
         Havia um papel em cima da minha cama escrito assim: "Não precisa ter medo, não vou fazer mal a você!". E de novo me escondi embaixo do cobertor.
         Comecei a orar, abraçada com o meu cachorro e achei melhor tomar coragem e procurar. 
         Eu sempre deixava uma lanterna na minha cabeceira caso a luz acabasse. Peguei a lanterna, deixei meu cachorro onde ele estava e fui!
         O primeiro lugar onde procurei foi no guarda-roupa. Nada! Depois, fui olhar atrás da cômoda e nada novamente. O último lugar foi embaixo da minha cama, onde eu vi uma menina, que parecia um pouco menor que eu. Perguntei o nome dela e ela me respondeu:
         _ Sol. Meu nome é Sol! 
         Ela saiu de debaixo da cama sem eu nem falar nada. Perguntei a ela:
         _ O que você está fazendo aqui?
         _ Entrei pela janela porque está chovendo. Eu ouvi você falando com seu cachorro, então achei melhor escrever aquilo no papel. 
         _ Ah, mas você não pode ficar entrando assim na casa dos outros.
         _ Eu sei, estou indo embora. Desculpe pelo susto!
         _ Se você quiser, pode até voltar, mas não assim e à noite.
         _ Ok. Até mais!
         Voltei a dormir. Demorei um pouco, mas no final ficou tudo bem. 


Gabriela Pereira - 6ºB