De repente num castelo velho
Eu acordei em um velho castelo, não me lembrava
de nada, só queria saber onde eu estava e o que tinha acontecido. No
começo pensei que estava numa casa velha, mas depois me toquei que estava em um
castelo muito velho, os pisos pareciam que estavam soltos e ouvia muitos
barulhos que pareciam de pessoas gritando, além de alguns ruídos das portas e
coisas quebrando. Confesso, eu era bem “durona”, mas eu fiquei com medo, pois
nunca tinha estado lá antes.
Percebi
que o castelo era bem alto e que não estava sozinha. Percebi também que não era
um castelo igual ao dos contos de fadas, era um castelo meio assombrado. Saí
do quarto e vi que tinha um corredor e no final tinha uma escada muito alta e
velha. Fiquei com medo, mas precisava achar a saída e comecei a descer. Foi
meio assombroso, tinha alguns degraus quebrados e dava pra saber que alguém que
estava ali havia pisado e morreu. Cheguei lá embaixo e vi tudo escuro, só
iluminado pela luz que entrava pelas janelas. Vi que era uma sala antiga e
tinha duas portas, uma era a da saída.
Fui
correndo até a porta e quando cheguei lá vi alguém vindo em minha direção. Não
deu tempo de fazer nada, uma mulher chegou e tampou minha boca, me impedindo de
falar. Desmaiei, pois estava com muita fome e quando acordei percebi ainda os
mesmos barulhos de antes, mas não sentia a presença das pessoas.
Descobri
que os barulhos vinham do porão do castelo e desci lá sem querer que ninguém me
visse. Quando cheguei lá a porta estava fechada, mas não trancada e só dava
para abrir por fora. Sem querer, bateu um vento e a porta fechou! Estava
trancada lá dentro, não tinha mais como fugir! Fui andando mais e descobri que
também havia várias pessoas lá dentro.
Eles
perguntaram se eu estava bem e eu perguntei o porquê de elas estarem lá. Elas
me disseram que essa mulher sequestrou todos eles na casa deles. Disseram que
ela era louca, que perdeu os filhos e por isso sequestrava as pessoas.
Descobrimos
que dentro de alguns armários tinha bombas e coisas do tipo. Abrimos e
acionamos as bombas, e com muito custo, conseguimos fugir. A mulher estava
dormindo e não veio atrás de nós, mesmo com o barulho da explosão. Descobrimos
que estávamos muito longe de qualquer lugar, andamos durante muito tempo até
encontrarmos uma carona no meio da estrada.
Mirela Braga - 6ºB 2016
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