terça-feira, 3 de maio de 2016

            De repente num castelo velho

             Eu acordei em um velho castelo, não me lembrava de nada, só queria saber onde eu estava e o que tinha acontecido. No começo pensei que estava numa casa velha, mas depois me toquei que estava em um castelo muito velho, os pisos pareciam que estavam soltos e ouvia muitos barulhos que pareciam de pessoas gritando, além de alguns ruídos das portas e coisas quebrando. Confesso, eu era bem “durona”, mas eu fiquei com medo, pois nunca tinha estado lá antes.
            Percebi que o castelo era bem alto e que não estava sozinha. Percebi também que não era um castelo igual ao dos contos de fadas, era um castelo meio assombrado. Saí do quarto e vi que tinha um corredor e no final tinha uma escada muito alta e velha. Fiquei com medo, mas precisava achar a saída e comecei a descer. Foi meio assombroso, tinha alguns degraus quebrados e dava pra saber que alguém que estava ali havia pisado e morreu. Cheguei lá embaixo e vi tudo escuro, só iluminado pela luz que entrava pelas janelas. Vi que era uma sala antiga e tinha duas portas, uma era a da saída.
             Fui correndo até a porta e quando cheguei lá vi alguém vindo em minha direção. Não deu tempo de fazer nada, uma mulher chegou e tampou minha boca, me impedindo de falar. Desmaiei, pois estava com muita fome e quando acordei percebi ainda os mesmos barulhos de antes, mas não sentia a presença das pessoas.
            Descobri que os barulhos vinham do porão do castelo e desci lá sem querer que ninguém me visse. Quando cheguei lá a porta estava fechada, mas não trancada e só dava para abrir por fora. Sem querer, bateu um vento e a porta fechou! Estava trancada lá dentro, não tinha mais como fugir! Fui andando mais e descobri que também havia várias pessoas lá dentro.
            Eles perguntaram se eu estava bem e eu perguntei o porquê de elas estarem lá. Elas me disseram que essa mulher sequestrou todos eles na casa deles. Disseram que ela era louca, que perdeu os filhos e por isso sequestrava as pessoas.
            Descobrimos que dentro de alguns armários tinha bombas e coisas do tipo. Abrimos e acionamos as bombas, e com muito custo, conseguimos fugir. A mulher estava dormindo e não veio atrás de nós, mesmo com o barulho da explosão. Descobrimos que estávamos muito longe de qualquer lugar, andamos durante muito tempo até encontrarmos uma carona no meio da estrada.

Mirela Braga - 6ºB 2016

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